Friday, November 25, 2016

Vós sois o sal da terra (Mt. 5:13)

"Vós sois o sal da terra; se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta, senão para se lançar fora e ser pisado pelos homens. ..." (Mateus, 5:13-16)

Na condição de condimento, o sal deve ser utilizado de maneira adequada, de modo balanceado. Se utilizado abaixo da quantidade necessária torna a alimentação insípida, se em doses altas torna a alimentação excessivamente salgada.
Semelhantemente, o aprendiz e o auxiliar dos núcleos espíritas devem agir, junto às pessoas com necessidades ou sofrimentos, de forma comedida, discreta, equilibrada e temperante. A imagem do sal é a de um componente que explicita essa postura no campo de trabalho que nos é disponibilizado pelo Plano Maior. Simboliza o imperativo do equilíbrio, principalmente das emoções, assim como a utilização dos valores morais e intelectuais de que já dispomos com segurança, a fim de que possamos cooperar de modo coerente e eficiente, na tarefa que nos é confiada.
Se o sal for destituído do seu componente ativo, torna-se insosso. No sentido espiritual, a pessoa que se desperta para o Cristo é ativa. Não se abate perante os fracassos e enfrenta com bom ânimo os desafios da vida. Só quem se nutre desta dinâmica incansável consegue atingir as metas delineadas, como nos adverte o Evangelho: “Aquele, que preservar até o fim será salvo” (Mt, 24:13). Se os discípulos do Cristo são o “sal da terra” não devem se tornar “insípidos”, isto é, corruptíveis ou contaminados pelas influências inferiores que os afastam da vivência do Evangelho. O legítimo servidor do Senhor, onde quer que se encontre, está sempre orando e vigiando para não cair em tentações
EDAE: Estudo aprofundado da Doutrina Espirita, (Livro II - Ensinos e parábolas de Jesus): FEB, 2013. Item: Discípulos: Sal da Terra e Luz do Mundo

Se o sal se tornasse insipido, isto é, se perdesse as qualidades especiais que o caracterizam, tornar-se-ia de todo imprestável, visto como não poderia aplicar a outras funções além daquela que lhe é essencialmente própria. Outro tanto sucede com relação à fé que faz o cristão. Se ela se desnaturar dos predicados que a exornam, tornar-se-á de todo anódina, inválida, inútil. A religião que não promove o aperfeiçoamento do espírito, que não constrói, e não consolida o caráter do homem, não é religião: é sal insípido que, mais cedo ou mais tarde, cairá fatalmente no desprezo.
VINICIUS. Nas pegadas do Mestre, 10.ed.Rio de Janeiro: FEB, 2005. Item:O Sal da Terra, p.191

Thursday, November 24, 2016

Jorge Andréa - Jung e a Vida Psíquica

Psicologia Espírita - Volume II -  Jorge Andréa

Jung e a Vida Psíquica

A vida psíquica do homem é bastante complexa e, por isso, de difícil abordagem e entendimento. A Ciência fornece elementos avaliativos, mas são dados genéricos e incompletos; ainda não possui condições ideais a fim de interpretar a totalidade psíquica.  Assim dizia Jung: “Cada vida é um desencadeamento psíquico que não se pode dominar a não ser parcialmente.
  • O psiquismo não é físico como muitos desejam e melhor se sentem, embora o homem ainda necessite do objetivismo materialista na resolução dos vários problemas da Ciência.
  • No psiquismo as coisas se passam de modo diverso; por melhor que sejam as equações fisiológicas, baseadas nos campos da matéria, o pesquisador necessita de corajosos voos na busca de outros campos, onde as correntes de pensamentos se espraiam de modo mais ajustado e criativo.
  • Sabemos que o homem quanto menos evoluído carrega um teor de energias instintivas ainda não dominadas e muito pouco buriladas
  • As experiências reencarnatórias desempenham papel saliente nesse processo em face as reações-respostas (cármicas) e as demais aquisições das experienciações de todos os tipos e tonalidades.
  • As filtragens das fontes instintivas estarão relacionadas aos processos intelectivos, a educação, ao habitat e oscilações do livre-arbítrio que, por sua vez, serão influenciadas pelos biótipos psicológicos.
  • Cada ser, de acordo com o temperamento e arcabouço psicológico próprio, exteriorizará o que realmente consigo carrega.
  • Com o nosso campo ou zona intelectual analisamos os fatos que nos cercam e nos atingem, de modo a revelar condições de uma área psíquica de superfície. Quando as vivências são mais íntimas, a desenvolverem-se em posição bem interna, já é privilégio da zona inconsciente ou espiritual.
  • Nossa vida é profundamente influenciada pelos fatos inconscientes, isto é, os fatos de origem anímica, aqueles que tomam origem nos alicerces do Espírito. Essas influências ou comandos anímicos quase sempre estão mesclados pelos fatores externos de toda ordem, inclusive os espirituais, o que causa, compreensivelmente, imensa dificuldade avaliativa nos fenômenos psicológicos.
  • A história do homem está diretamente ligada aos alicerces de seu próprio Espírito ou zona do Inconsciente, história que foi lastreada pela absorção das experiências que o rosário encarnatório propiciou.

Sunday, May 10, 2015

Origem do Nome de Família Macedo no Brasil




Introdução

1848, vila de Vassouras, província do Rio de Janeiro 

 Madrugada ainda. Os escravos de Pedro Correa e Castro ouvem atentamente as últimas instruções de Laura -- ninguém havia dormido bem naquela noite, mas ninguém se queixava, nem mesmo os escravos, há muitos dias sem saber o que fosse descanso. Laura volta a recomendar, não descuidem um só detalhe: que haja sempre flores nas jarras, que não faltem frutas e água fresca nos quartos do hóspedes e as toalhas sejam sempre trocadas, assim que usadas. Examina cada recanto do salão; tudo está como deveria estar. Mesmo assim ordena que arrumem tudo mais uma vez. 

Convencida finalmente de que não há mais nada a fazer, dispensa a todos. Mas que fiquem atentos ao aviso de que o cortejo se aproxima. Então se ponham perfilados dianta da casa, muito limpos e bem arranjados. Quando S.Majestade cruzar o portão, ajoelhem-se e assim permaneçam, até receber sua bênção. Depois, voltem logo as serviço, sem conversas ou comentários. 

Laura vai à cozinha. Cozinheiras e negrinhas vigiam o enorme fogão, assam bolos e pães, depenam frangos, batem ovos e esmagam cabeças de alho; na copa, moleques lustram mais uma vez a prataria. 

Tendo aprovado o que viu, sobe a escada do palacete à procura de Pedro.

O texto acima foi extraído do livro "Barões e Escravos do Café", autoria de Sonia Sant'Anna.  

Abaixo uma sinopse do livro.
Barões e Escravos do Café, novela histórica, engloba 124 anos da história do Vale do Paraíba, desde a construção do Caminho Novo que levava às minas de ouro, passando pelas primeiras tentativas de colonização e culminando com o apogeu e decadênica dos barões do café.  É também a história da vida cruel nas senzalas, do tráfico negreiro e da campnha abolicionista.
Mariana das Neves, personagem real que, com seus descendentes, conduz a trama, ouve de uma cigana que a fortuna e a amizade de reis estão em seu futuro.  Seus filhos e netos, enriquecidos pelo café, passam a fazer parte da nobreza e recebem a visita do Imperador Pedro II.  Mas a ruína espreita; o tráfico negreiro foi finalmente abolido, o solo se esgota e, pouco a pouco, as luxuosas fazendas são abandonadas e caem em ruínas.
Pelas páginas do romance passam diversos personagens da nossa História: Tiradentes, o delator Silvério dos Reis e seu sogro -- vizinho e compadre da família de Mariana das Neves --, o duque de Caxias, os abolicionistas Joaquim Nabuco e Luis Gama, Manoel Congo, escravo que liderou um levante.  E personagens igualmente reais, mas desconhecidos da História, como a escrava Laura companheira de um poderoso barão, ou a criada índia, segundo os documentos "domesticada e criada" em casa de Mariana.
Paralelamente à trama principal, são tratados episódios como a vinda da Corte portuguesa para o Brasil, a Independência e a abdicação, a Regência, a Guerra do Paraguai e o 13 de maio.
Baseado em pesquisas históricas e genealógicas e em documentos conservados nos arquivos da cidade de Vassouras ou em poder ds famílias citadas, o livro inclui ilustrações a bico de pena que retratam os costumes da época e os cenários em que se movimentam os personagens.  Para os não familiarizados com a História, a cada menção a episódios e personagens menos conhecidos do público, boxes paralelos formecem explicações que sitaum o leitor.  Ao final, uma bibliografia serve de guia àqueles que, motivados pelo romance, queiram se aprofundar no assunto.

Saturday, September 17, 2011

The Jefferson Bible


The Life and Morals of Jesus of Nazareth Extracted Textually from the Gospels

Thomas Jefferson believed that the ethical system of Jesus was the finest the world has ever seen. In compiling what has come to be called "The Jefferson Bible," he sought to separate those ethical teachings from the religious dogma and other supernatural elements that are intermixed in the account provided by the four Gospels. He presented these teachings, along with the essential events of the life of Jesus, in one continuous narrative.


A vida e a moral de Jesus de Nazaré extraído textualmente dos Evangelhos


Thomas Jefferson acreditava que o sistema ético de Jesus era o mais fino que o mundo já viu. Compilando o que veio a ser chamado "The Jefferson Bible", ele procurou separar esses ensinamentos éticos do dogma religioso e outros elementos sobrenaturais que são misturados na conta fornecida por quatro evangelhos. Ele apresentou estes ensinamentos, juntamente com os acontecimentos essenciais da vida de Jesus, em uma narrativa contínua.

The Jefferson Bible

Is Spiritism a Religion?


Spiritism is at the same time a science of observation and a philosophical doctrine. As a practical Science, it consists of relationships that can be established with the Spirits; as philosophy, it encloses all moral consequences that stem from these relationships. You can define it as: Spiritism is a science that deals with the nature, origin and destination of the Spirits, and their relations with the physical world. (What is Spiritism, Prologue).

Why, then, declare that Spiritism is not a religion? For the reason that there is only one word to express two different ideas, and, by all accounts, the word religion is inseparable from the cult; it awakens an idea of form only, and that the Spiritism does not. If we say that Spiritism is religion, the public would not see it  but a new edition, a variant, if we want to express the absolute principles in matters of faith, a priestly caste hierarchies with a parade, ceremony and privileges, not would separate the ideas of mysticism, and the abuses against which the opinion is often raised "Spiritism, having no character of a religion, in the usual meaning of the word, could not be, or ought to adorn a title on value of which, inevitably, would be despised, that is why it  says simply: philosophical and moral doctrine. " (Spiritist Magazine, December 1868)

O Espiritismo é religião?


O Espiritismo é ao mesmo tempo uma ciência de observação e uma doutrina filosófica. Como Ciência prática, ele consiste nas relações que se podem estabelecer com os Espíritos; como filosofia, ele compreende todas as conseqüências morais que decorrem dessas relações. Pode-se defini-lo assim: O Espiritismo é uma ciência que trata da natureza, da origem e da destinação dos Espíritos, e das suas relações com o mundo corporal; (O que é o Espiritismo, Prólogo).

Por que, pois, declaramos que o Espiritismo não é uma religião? Pela razão de que não há senão uma palavra para expressar duas idéias diferentes, e que, na opinião geral, a palavra religião é inseparável da de culto; que ela desperta exclusivamente uma idéia de forma, e que o Espiritismo não a tem. Se o Espiritismo se dissesse religião, o público não veria nele senão uma nova edição, uma variante, se assim nos quisermos expressar, dos
princípios absolutos em matéria de fé; uma casta sacerdotal com um cortejo de hierarquias, de cerimônias e de privilégios; não o separaria das idéias de misticismo, e
dos abusos contra os quais a opinião freqüentemente é levantada” O Espiritismo, não tendo nenhum dos caracteres de uma religião, na acepção usual da palavra, não se poderia, nem deveria se ornar de um título sobre o valor do qual, inevitavelmente, seria desprezado; eis porque ele se diz simplesmente: doutrina filosófica e moral”. (Revista Espírita, Dezembro de 1868)

Wednesday, April 27, 2011

Washington D.C.

March 30, 2011 - April 04, 2011
National Cherry Blossom Festival

Washington Monument

It was built in honor of George Washington, who led the country to independence and then became its first President. The Monument is shaped like an Egyptian obelisk, stands 555’ 5 1/8” tall, and offers views in excess of thirty miles. It was finished on December 6, 1884.


Foi construído em honra de George Washington, que guiou o país à independência e então tornou-se seu primeiro Presidente. O Monumento tem a forma de um obelisco egípcio, atigindo 169 m de altura, e pode ser visto de uma distância superior a 48 Km. Foi terminado em 6 de dezembro, 1884.